Luísa Condeço foi doula auto-didata entre 2002 até 2004.
Nesse ano fez formação com o obstetra Michel Odent, e em 2005 foi fundadora da
associação Doulas de Portugal. É sócia fundadora da HumPar, mãe de dois meninos
com 12 e 9 anos e fundadora do grupo Doulas Independentes em 2011. Em 2012 criou
o grupo Rede Portuguesa de Doulas no facebook que conta com mais de 100 membros.
Contribuiu várias vezes para artigos de revistas de especialidade como a Bebé
d'Hoje, A Nossa Gravidez e Pais&Filhos, entre outras.
Oferece uma gama completa de serviços na área da maternidade e educação para mulheres e famílias, que vão desde o apoio à concepção, gravidez, parto e pós-parto e à amamentação.
Leciona também cursos iniciais e avançados para doulas e formação em parto humanizado e métodos não farmacológicos para alívio da dor, para profissionais de saúde.
Ler mais: http://doulaluisacondeco.webnode.pt/
Parto Humanizado?
Humanizar é respeitar esta fisiologia, e apenas acompanhá-la.
Humanizar é perceber, refletir e respeitar os diversos aspectos culturais, individuais, psíquicos e emocionais da mulher e de sua família.
Humanizar é devolver o protagonismo do parto à mulher.
É garantir-lhe o direito de conhecimento e escolha.Eleonora de Moraes
O QUE É
HUMANIZAÇÃO DO PARTO
texto por Ricardo Herbert Jones Médico Ginecologista e Obstetra
(...)Humanização do
Nascimento tem a ver com a posição em que a cliente/parturiente ocupa no parto. Neste sentido humanizar tem a ver com feminilizar. Enquanto o
nascimento for manejado de forma masculina ele nunca será verdadeiramente
humanizado. É inadmissível que um fenômeno tão intrinsecamente feminino seja
gerenciado por pressupostos tão marcadamente masculinos! Se a paciente se mantém
como objeto, como indivíduo passivo, como alguém sobre a qual recaem as forças
cegas e desorganizadas da natureza, necessitando por isso um cuidado intensivo
no sentido de salvá-la do seu destino cruel, então nem 1 milhão de flores,
rosas, jasmins, cravos, orquídeas e nem milhares de sorrisos benevolentes
tornarão este parto um parto humanizado. O que torna um parto
humanizado, ao contrário do manejo alienante que encontramos nas nossas
maternidades, é o protagonismo conquistado por esta mulher. A posição de
cócoras, a presença do marido/acompanhante, a diminuição de algumas intervenções
sabidamente desnecessárias, o local do nascimento, etc. não são suficientes para
tornar um nascimento "feminino e humanizado". É necessário muito mais do que
isso.
Não existe humanização
do nascimento com mulheres sem voz. É preciso que esta mulher, consciente da sua
posição como figura central no processo, faça valer seus direitos, sua autonomia
e seu valor. (...)
pub. alvo: adultos
capacidade: min.6 participantes
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